Início da noite

Os jovens maiores de idade gostam de começar a sua noite num bar, num parque, num local ou com os amigos e amigas. Estes momentos são muito importantes para eles. Eles ajudam os jovens a construir a sua identidade. Estes momentos respondem também a certas necessidades: socialização, autonomia, aprendizagem e experimentação.

Atenção! Estudos demonstram que se os jovens com mais de 18 anos beberem álcool em casa antes de sair, eles bebem mais à noite. Por vezes, bebem o dobro do álcool.

No clube

A partir dos 18 anos, certos jovens gostam de sair para clubes (ou para discotecas). Nestes sítios, descobrem sensações novas, divertem-se e soltam-se. Também apreciam os clubes porque é escuro e anónimo. A pista de dança permite que se expressem e se divirtam.

No geral, saem com um grupo, que orienta o decorrer da sua noite. O grupo traz conforto e segurança. Para se divertirem, é preciso sentirem-se à vontade, confiantes e seguros.

Nos clubes ou discotecas, os jovens descontraem: entram mais facilmente em contacto, esquecem o quotidiano durante algumas horas, esquecem os seus estudos e as regras impostas. Ouvem músicas atuais (techno, house, trap, bass, hip-hop) a um volume sonoro elevado. Os jovens saem em grupo, mas dançam muitas vezes sozinhos. Ficam totalmente dominados pela música. É por vezes um estado secundário, uma comunhão entre o corpo e o espírito.

As drogas circulam nos clubes. Consome-se cocaína, ecstasy ou canábis para dançar durante mais tempo. Sente-se menos o cansaço, sente-se mais livre, mais leve. Há a impressão de se evadir. Alguns jovens têm vontade de experimentar drogas. São muito curiosos ou atraídos por este mundo dos adultos. Querem testar os seus limites e ter novas experiências.

Regras de segurança à noite

Nas discotecas ou clubes, vende-se, troca-se, consome-se drogas, também chamadas substâncias psicotrópicas. São regras de saber viver com a droga à noite. Estas regras são bem respeitadas pelos amantes de festas.

 estes conselhos básicos à sua filha ou ao seu filho:

  • Sair em transportes públicos
  • Prever com antecedência com quem vai e como vai regressar a casa
  • Permanecer em grupo
  • Beber água suficiente
  • Não tirar os olhos do seu copo
  • Ir ao quarto de banho com um(a) amigo(a) de confiança
  • Pedir ajuda aos funcionários do bar ou aos agentes de segurança se houver algum problema

Noitadas e saídas para os clubes

Pode autorizar as saídas à sua filha ou ao seu filho. Mas é importante estabelecer regras para lhe dar uma estrutura. Essa estrutura dá-lhe uma segurança: regras e limites

Pode obrigá-lo a assinar um contrato de saída:

É um contrato entre o jovem e os seus dois pais ou o educador. Pode fazer este contrato a partir dos 16-18 anos. Neste contrato, escreve:

  • Os tipos de álcool que pode beber, e a quantidade máxima
  • A sua hora de chegada a casa e como deve chegar
  • As punições: o que se passa se não respeitar este contrato. Escolha punições que possa aplicar. Por exemplo: menos saídas, menos mesada.

Lembre-se de felicitar a sua filha ou o seu filho se ele respeitar o contrato. Valorize as suas boas estratégias.

Pode autorizar o seu jovem com mais de 18 anos a sair para os clubes ou discotecas. Deve saber que circulam drogas nestas noites. Por exemplo, as pessoas consomem ecstasy,  MDMA,  cetamina ou cocaína. A sua filha ou o seu filho talvez queiram experimentar estas drogas. Talvez seja influenciado(a) pelos seus amigos ou pela pessoa que a quer vender.

Transmita estes conselhos básicos à sua filha ou ao seu filho:

    • Deslocar-se em transportes públicos
    • Saber com antecedência com quem vai e como ele vai regressar a casa
    • Permanecer em grupo
    • Beber água suficiente
    • Não tirar os olhos do seu copo
    • Ir ao quarto de banho com uma amiga ou um amigo de confiança
    • Pedir ajuda aos funcionários do bar ou aos agentes de segurança se houver algum problema

O seu jovem adulto sai para clubes ou discotecas? Ele fala-lhe destas drogas?

Quer conhecer melhor os diferentes tipos de drogas, os seus efeitos e como se consomem?

→ Visite a página da internet de Nuit blanche?. É um dispositivo de Genebra reconhecido na Suíça romanda. O seu objetivo é reduzir os riscos associados às drogas.

 

O(a) seu(sua) filho(a) experimentou drogas?

Os adolescentes estão em busca e à descoberta de si próprios. São muitas vezes influenciáveis.

Eles experimentam drogas muitas vezes para copiar os seus amigos e amigas. A pressão do grupo leva-os a começarem. Os adolescentes são curiosos, procuram novas experiências. Nestes casos, falamos de um uso experimental.

Quando as drogas são consumidas por prazer e para passar um bom momento, fala-se de um uso recreativo.

Alguns jovens consomem drogas para esquecer os seus problemas. Deve preocupar-se caso se aperceba que o(a) seu(sua) filho(a) apresenta os seguintes sinais de alarme:

  • Sofrimento interior
  • Más companhias
  • Más notas na escola
  • Má autoestima
  • Problema de identidade sexual

Saiba com quem ele(a) sai. Se essas pessoas lhe derem bons conselhos, lhe quiserem bem e o apoiarem se houver algum problema: pode ficar descansado. Se pelo contrário, ninguém lhe prestar atenção ou se alguém lhe fizer mal: não espere. Abra o diálogo com o(a) seu(sua) filho(a).

Falar de drogas com o(a) seu(sua) filho(a)?

Aos 12 anos, já pode dar-lhe informações simples.

Aos 16 anos, é o momento de conversar abertamente das drogas. Um dia, o(a) seu(sua) filho(a) pode encontrar drogas recreativas.

Se se aperceber:

  • De mudanças de comportamento
  • De más notas
  • De faltas à escola
  • De fugas

Então é necessário dizer-lhe que está preocupado. Deve tomar a iniciativa. Fale do que vê, do que sente. Fale na primeira pessoa (eu).

A respeito das drogas, pergunte ao(à) seu(sua) filho(a) se já ouviu falar delas. Talvez os seus amigos lhe tenham falado ou já tenham experimentado? Assim como para o álcool, o tabaco e o canábis, informe o(a) seu(sua) filho(a) sobre os riscos concretos das drogas. Diga-lhe que as drogas são ilegais. Explique-lhe as regras. Explique o que pode acontecer se ele experimentar. Diga claramente o que espera dele(a) relativamente ao seu consumo.

Se for demasiado difícil conversar com o(a) seu(sua) filho(a), encontre uma forma para que ele(a) consulte um médico. Peça ao seu médico de família (ou pediatra) que fale com ele(a) sobre as drogas e o álcool.